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Práticas de Pesquisa em Educação Ambiental em Diferentes Espaços Institucionais Educação Ambiental em Portugal: Investigação Sobre as Práticas
Author(s) -
Cecília Galvão
Publication year - 2012
Publication title -
pesquisa em educação ambiental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-580X
pISSN - 1980-1165
DOI - 10.18675/2177-580x.vol2.n1.p95-110
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
A Educação Ambiental teve a sua expansão em Portugal a partir deuma proposta da UNESCO, em 1984/85, tendo envolvido váriosMinistérios, Associações de protecção da natureza e escolas básicas esecundárias. Surgiu assim o projecto de Educação Ambiental para oDesenvolvimento, firmado em protocolos entre várias entidades comoa Direcção Geral do Ensino Básico e Secundário e o Instituto Nacionaldo Ambiente, definindo-se a Educação Ambiental enquanto processode formação orientada para a resolução de problemas, de uma formainterdisciplinar, de modo a integrar-se na comunidade e ter um carácterde educação permanente. Várias experiências foram desenvolvidas nasescolas, por vezes em ligação a universidades, e surgiram linhas deinvestigação com o objectivo de tornar visíveis essas experiências comoexemplo de boas práticas educativas. Nesta comunicação,apresentaremos algumas dessas linhas metodológicas como os estudosde caso, os estudos etnográficos e a narrativa como as que apresentamgrandes potencialidades na área de Educação Ambiental. Serão dadosalguns exemplos de estudos realizados com professores em Portugal, demodo a tornar mais explícita a importância desses métodos deinvestigação. Tornar visíveis as experiências inovadoras é um dosmelhores caminhos para contagiar para o envolvimento em projectosque se pretende constituam não apenas momentos na vida de alguém,mas, sobretudo, constituam mudanças de atitude para toda uma vida.Há hoje a noção de que para criar qualidade de vida, no sentido pessoale colectivo, é indispensável a participação de todos, mas numa perspectiva ecocêntrica e não antropocêntrica. Alertar as crianças e osjovens para a importância do seu comportamento e intervenção nagestão dos recursos, torná-los sensíveis ao que se passa à sua volta,aprendendo a discutir e a dar argumentos que fundamentem a suaopinião, é educar para o ambiente e a sustentabilidade. Daí aimportância de os currículos escolares incluírem estas problemáticas.Como professores e investigadores, temos uma granderesponsabilidade, educar, tornando visível o que se faz para mostrar queé possível fazer mais e melhor, mas, sobretudo, despertar consciênciaspara que os próprios alterem comportamentos indesejados.

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