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As Diferentes Correntes Epistemológicas e suas Implicações para a Pesquisa em Educação Ambiental
Author(s) -
Maria Eduarda Vaz Moniz dos Santos
Publication year - 2012
Publication title -
pesquisa em educação ambiental
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2177-580X
pISSN - 1980-1165
DOI - 10.18675/2177-580x.vol2.n1.p67-94
Subject(s) - humanities , philosophy , sociology
Este artigo pretende reflectir o interesse por questões epistemológicase cívicas e por suas implicações na pesquisa em educação. Apresentadiferentes bases político-epistemológicas para a pesquisa na área daeducação ambiental (EA). Enfatiza a sua importância para a culturacientífica e para a cidadania ambiental. Admite que o contributo da EApara novas formas de cidadania de cariz ambiental não se pode limitar atratar questões de conhecimento, embora não as possa ignorar. Supõeque a actual falta de confiança epistemológica na ciência moderna nosobriga a pensar novas dimensões da epistemologia; quando estamos ainiciar uma época de crítica, mais ou menos radical, à modernidade equando já podemos divisar os contornos de uma nova ordem – a da‘pós-modernidade” – há que ter em atenção não apenas o “ethos” daciência moderna, mas também o da tecnociência ou ciência pósmoderna.Assim, os propósitos deste artigo são: questionar umapesquisa em EA radicada numa epistemologia da ciência que “esquece”que nem todos os factores condicionantes dos procedimentoscientíficos são interiores ao trabalho científico; mostrar imperativossocioambientais que nos forçam a pensar numa nova epistemologia;debater razões para a actual falta de confiança epistemológica na ciênciamoderna; repensar e reavaliar trânsitos e conexões entre critériosepistemológicos que legitimam diferentes formas de cidadania, deciência e de educação ambiental; romper com o paradigma positivistaem que se tem apoiado a ciência e a cidadania modernas; enfrentar umareavaliação da relação ciência/cidadãos; comparar a construção deracionalidades técnicas com a de racionalidades ambientais, quecontrariam o “cisma” cognitivo ciência-cidadãos; e questionar o valor e o papel da reconfiguração da matriz social e tecnológica da ciência –uma dimensão, eticamente ambivalente, que constrói e destrói omundo.

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