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AVALIAÇÃO DO POTENCIAL DE AMOSTRAS DE ASPERGILLUS SSP ISOLADAS DA CAATINGA PARA PRODUÇÃO DE LACASE
Author(s) -
Tiago Lira de Melo,
Marcos Antônio Cavalcanti Luna,
Leonor Alves de Oliveira da Silva,
Galba Maria de CamposTakaki,
Carlos Alberto Alves da Silva
Publication year - 2015
Publication title -
e-xacta
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1984-3151
DOI - 10.18674/exacta.v8i1.1457
Subject(s) - chemistry , microbiology and biotechnology , physics , food science , biology
Os estudos envolvendo novos micro-organismos produtores de enzimas têm aumentado nas últimas décadas devido à imensa diversidade microbiana existente, principalmente em ambientes como a Caatinga que apresenta uma microbiota pouco conhecida. As lacases são enzimas que apresentam sua atuação sobre uma grande variedade de compostos químicos, tornando-a uma enzima extremamente versátil e com um elevado potencial para ser utilizada em várias aplicações biotecnológicas industriais. Os efluentes agroindustriais, principalmente os da indústria de alimentos, muitas vezes são descartados de maneira incorreta no meio ambiente e apresentam um elevado poder nutricional que poderia ser aproveitado na formulação de meios para produção de inúmeras enzimas lignocelulolíticas. Neste sentido os fungos vêm sendo amplamente utilizados na produção dessas enzimas. Foram realizados estudos de produção de lacase em meio sólido utilizando 6 amostras de Aspergillus ssp isoladas da Caatinga de Pernambuco em diferentes temperaturas (28, 37 e 45 oC), pH (5, 6, 7, 8 e 9) e indutores da enzima (tween 20, ácido tânico e o sulfato de cobre). Após o processo de seleção em meio sólido, foram realizados ensaios de produção através de fermentação submersa utilizando 3 meios diferentes, durante 120 horas, 150 rpm 28 oC. Os resultados evidenciaram que a amostra SIS 14 apresentou o maior halo de produção da enzima 3,0 cm, na temperatura de 28oC, pH 6,0 e o Tween 20 como indutor. No processo de produção através de fermentação submersa foram avaliadas a determinação da atividade enzimática, pH e biomassa em intervalos de 24 horas, durante 5 dias. O meio 3 foi o que apresentou a maior atividade enzimática 0,3 U L-1 no período de 96 horas.

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