
Portal da Transparência e o acesso à informação: um estudo do portal da transparência e o controle social em três municípios do estado de Pernambuco
Author(s) -
Alessandra Carla Ceolin,
José Aldo Cavalcanti de Almeida,
Maria do Carmo Maracajá Alves
Publication year - 2016
Publication title -
revista desenvolvimento socioeconômico em debate
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-5496
DOI - 10.18616/rdsd.v1i2.2396
Subject(s) - political science , humanities , physics , philosophy
A implementação da Lei de Acesso à Informação tem como princípio atender ao Direito Público Administrativo, no tocante à publicidade, onde qualquer cidadão pode tomar ciência de fatos ocorridos nessa esfera. Assim, a facilidade de navegação nos portais corporativos é ponto significativo para atendimento desse princípio. O presente artigo possui como objetivo, analisar o conteúdo e layout de apresentação das informações do site Portal da Transparência, nos municípios pernambucanos de Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. O estudo possui natureza descritiva e qualitativa, fundamentado na análise bibliográfica científica, bem como, na análise das legislações específicas: Lei 12.527, de 18 de novembro de 2011 e a Lei Complementar, nº 101 de 04 de maio de 2000. Além disso, foram consultadas e coletadas informações disponíveis nos sítios eletrônicos dos municípios selecionados. O modelo de análise observa a disponibilização e o detalhamento dos ícones de consultas ao sistema, sua consistência no portal e a praticidade quanto à utilização de tal ferramenta, levando em conta a flexibilidade, facilidade entendimento, clareza, confiabilidade e atualização tempestiva das informações oferecidas pelos municípios. Os resultados obtidos demonstram um visível atendimento às práticas e determinações do sistema de informação nos portais, para o alcance da eficiência e eficácia desejada ao que diz respeito às boas práticas da transparência e a accountability. Observa-se que a temática em questão traz contribuições às quais estimulam os cidadãos a exercerem efetivamente, com maior participação, a fiscalização, para o controle e gerenciamento da aplicação dos recursos públicos do seu município.