
Projeto de extensão universitária: saúde na construção civil
Author(s) -
Helena Somer Maccarini,
Mouza Sutra Karmelia Putri Vito,
Elaine Guglielmi Pavei Antunes,
Vilson Menegon Bristot,
Willians Cassiano Longen,
Brenda Silvestre Rodrigues,
Ana Claudia Marcelino Bilesimo,
Ana Cláudia Fabre Matos,
Carolini Franciscatto da Silva
Publication year - 2020
Publication title -
revista técnico-científica de engenharia civil unesc
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2595-6302
DOI - 10.18616/civiltec.v3i1.6174
Subject(s) - humanities , physics , philosophy
A falta de tecnologia em equipamentos para uso na construção civil faz com que a mão de obra seja utilizada em larga escala e em condições precárias, gerando prejuízos na saúde dos trabalhadores. A pesquisa propõe observar as atividades dos operários da construção civil quanto à ergonomia em canteiro de obra e relacioná-las com os problemas de saúde física destes trabalhadores. Para a verificação, foram entrevistados vinte e um colaboradores com idades entre vinte e cinco e sessenta e cinco anos e com tempo de trabalho na área variando de um a quarenta e três anos. Estes foram submetidos a um questionário sociodemográfico e de sintomas, complementado com as ferramentas de Escala Visual Analógica (EVA), Escala de Borg, pelo mapa corporal de Corllet e pela observação feitor por pesquisadores quanto as posturas dos operários durante o expediente. A taxa de trabalhadores com dores na região lombar, diagnosticadas ou não, foi de 61%, que se aproxima da quantidade de 62% que não praticam regularmente atividades físicas. A dor foi classificada como leve, moderada e intensa, destas somente 22% foram consideradas leves. A condição do funcionário no ambiente de trabalho foi considerada razoável e 14% não necessita de providências para melhoramento. Quanto a condição ergonômica biomecânica 71% apresenta característica péssima ou ruim e necessita de estudo detalhado. Os dados indicaram uma possível relação entre a falta de ergonomia no exercício das atividades laborais em canteiros de obra com as queixas dos operários relacionado às dores osteomusculares e a falta de conscientização ergonômica dentro deste setor da construção.