
ESTUDO ERGONÔMICO PARA IMPLANTAÇÃO DE SERRARIA PARA USO COMUNITÁRIO NA FLONA DO TAPAJÓS – PA
Author(s) -
Hellen Thaís Miléo,
Juliana Mendes de Oliveira,
Laura Fernanda de Lima Lobato,
Rommel Noce
Publication year - 2019
Publication title -
revista agroecossistemas
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-0188
pISSN - 2318-017X
DOI - 10.18542/ragros.v11i1.5194
Subject(s) - medicine , humanities , art
Este trabalho teve por objetivo realizar um estudo ergonômico para implantação de serraria para uso comunitário na Floresta Nacional do Tapajós, por meio do levantamento antropométrico dos comunitários, avaliação ergonômica dos trabalhadores em serviço, aplicação de Check-list para a averiguação da qualidade ergonômica e aplicação do questionário nórdico para a verificação da saúde dos trabalhadores. Foi desenvolvido em novembro de 2016. A população estudada foi composta por 100% dos trabalhadores envolvidos nas atividades da serraria, dos quais foram capturadas imagens e vídeos, durante a jornada de trabalho, em seguida foram selecionadas posturas representativas das atividades. Os dados obtidos foram analisados no software 3D SSPP, que indica a simulação dos esforços sofridos em cada grupo de articulações. Como resultado observou-se que a postura do auxiliar de montagem foi a mais prejudicial ao trabalhador. As articulações que sofreram maiores forças atuantes e maior desequilíbrio entre os lados esquerdo e direito, foram: frente do pé, tornozelo, joelho e quadril. A compressão do disco L4/L5 ultrapassou o recomendado apenas na postura de auxiliar de montagem, com maior comprometimento no percentil 95%. Somente as posturas referentes as atividades limpeza pré desdobro, manuseio da serraria móvel- trás e auxiliar de desdobro, foram consideradas aceitáveis no balanço corporal. As articulações que apresentaram menores percentuais de capazes foram a do joelho, quadril e tornozelo, com maior comprometimento para o percentil 95%. Observou-se ainda que 75% dos trabalhadores avaliaram as condições de trabalho como ruins e as maiores queixas relatadas pelos mesmos foram decorrente a dores na coluna lombar (42,9%).PALAVRAS-CHAVE: Ergonomia florestal, Serraria ergonômica, Saúde no trabalho.