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AS CHULAS DE RAMIRO COMO FORMA DE RESISTÊNCIA NO ROMANCE MARAJÓ, DE DALCÍDIO JURANDIR
Author(s) -
Max Silva do Espírito Santo,
Günter Karl Pressler
Publication year - 2021
Publication title -
nova revista amazônica
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2318-1346
DOI - 10.18542/nra.v9i3.11717
Subject(s) - humanities , romance , art , literature
O artigo analisa a expressão e a função da música regional a “Chula Marajoara”, no romance Marajó (1947), de Dalcídio Jurandir. O personagem Ramiro, um vaqueiro que “não tinha emprego certo nas Fazendas”, toca as chulas não só para festejar, mas também como forma de resistência frente aos fazendeiros e seus agregados, que servem de tema para a composição das letras das canções do cantor e poeta contra as injustiças. O romance traz como enredo a situação do filho e herdeiro único do Coronel Coutinho, Missunga, que não terminou seus estudos e entra em conflito com seu pai. Durante uma temporada nos campos para acompanhar o embarque de gado, uma das poucas atividades que o fazendeiro se faz presente, conhece bem a vida dos vaqueiros e o Ramiro. Fundamental é o papel da personagem Orminda, “irmã” do Missunga, como companheira temporariamente do Ramiro. Para a análise das personagens, utilizou-se a 5ª Edição do romance Marajó, publicada em 2016. No que concerne a interpretação literária, foi feita uma pesquisa bibliográfica sobre a expressão da “chula” na realidade histórica. A análise narratológica se apoia em Wolf Schmid (2014) e sobre o folclore musical em Vicente Salles (1980, 1985, 2005).

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