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Babel subjetiva ou a mais completa tradução: Algumas considerações sobre Budapeste de Chico Buarque
Author(s) -
Diana Junkes Bueno Martha
Publication year - 2014
Publication title -
moara
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2358-0658
pISSN - 0104-0944
DOI - 10.18542/moara.v0i39.1570
Subject(s) - humanities , art , romance , philosophy , literature
Este artigo discute aspectos de Budapeste, de Chico Buarque, publicado em 2003. No romance, uma contingência leva o protagonista, um brasileiro, à Hungria. Lá, envolvido com uma cultura distinta da sua, aventura-se em experiências com uma língua estranha, que “até o diabo respeita”, e com uma mulher instigante, que lhe ensina essa língua. Ambas convertem-se em espelhos que refratam e invertem sua experiência subjetiva tão babélica e incompreensível quanto aquela que Budapeste lhe impõe. A partir da consideração da contingência como categoria do Real (Lacan) e da tradução como mecanismo de busca da subjetividade e rasura da origem (Derrida) ao mesmo tempo que transcriação (Haroldo de Campos), serão apontados alguns caminhos para a leitura do romance.

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