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POSSIBILIDADES DE PARTO NORMAL PARA BEBÊS PÉLVICOS
Author(s) -
Marina Aló de Melo Tanus Chiarelli,
Samantha Barbosa,
Leticia Souza Benevenuto,
Luiza Nogueira Paulino,
Ana Clara Rodrigues Borges,
Raquel Dully Andrade
Publication year - 2020
Publication title -
revista eixos tech
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2359-1269
DOI - 10.18406/2359-1269v6n12019248
Subject(s) - medicine , gynecology , humanities , philosophy , physics
Introdução: Gestação com bebê pélvico é aquela cuja criança, após as 36 semanas, não modificou a sua posição intrauterina, ou seja, permanece sentada. Ela ocorre em 3% a 4% das gestações a termo. A problemática principal consiste na incidência de nascimentos prematuros e malformação fetal, além disso no momento do parto há um risco maior de mortalidade fetal. A cesariana é indicada para bebês pélvicos, mas não é a única opção. Existe um processo nomeado de versão cefálica externa, a qual consiste em girar o bebê na barriga da mãe, de modo não invasivo e assim reduzir as complicações de um parto pélvico. Objetivo: Esse artigo tem como objetivo analisar as possibilidades de parto normal para bebês pélvicos, bem como os seus possíveis benefícios e riscos. Metodologia: Trata-se de um levantamento bibliográfico, onde se realizou o levantamento do tema nos meses de março e abril de 2019, usando as bases de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE). As palavras chaves utilizadas nas janelas de buscas eletrônicas foram: Parto vaginal; Cesárea; Pélvico; Versão Cefálica Externa. Foram selecionados 9 artigos bibliográficos e 1 dissertação de mestrado. Como critério de inclusão foram usados: idioma português e inglês, publicados nos anos de 2010 a 2019.  Foram excluídas as fontes que não possuíam textos completos e as que não abordavam o tema como objeto central da publicação. Resultados: Há evidencias de que não há fundamento cientifico para a determinação do parto cesariano como o mais eficaz para casos de bebês pélvicos. Além disso, estudos demonstram que não há muitos benefícios na cessaria nem para a mãe, nem para a criança. O aumento nas proporções dessa cirurgia na Pesquisa Global de Saúde Materna e Perinatal da OMS foi associado à piora nos resultados neonatais, que incluíram o incremento na taxa de nascimentos de pré-termo e ingresso nas unidades de tratamento intensivo neonatais. O aumento das taxas de cesariana está associado ao maior uso de antibióticos no pós-parto e a maiores morbidade e mortalidade materna e neonatal. Conclusão: Desse modo, os profissionais de saúde presentes durante o período do parto devem ser experientes na resolução de complicações do parto pélvico evitando trações fetais ou outras manipulações antes da exteriorização do umbigo, diminuindo assim os riscos para a mãe e o bebê.  Na ausência das contraindicações referidas para o parto pélvico vaginal, a grávida deverá ser informada dos riscos e benefícios das duas possíveis vias de parto, e após a escolha, obtém- se o seu consentimento.

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