
A construção sem + gerúndio na Crónica do Condestabre de Portugal Nuno Álvares Pereira
Author(s) -
José Barbosa Machado
Publication year - 2018
Publication title -
confluência
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2317-4153
pISSN - 1415-7403
DOI - 10.18364/rc.v1i54.250
Subject(s) - humanities , art , philosophy
A Crónica do Condestabre de Portugal Nuno Álvares Pereira teve várias edições, sendo a primeira conhecida a de 1526, impressa em Lisboa por Germão Galharde. O mesmo impressor fez nova edição em 1554, sendo esta o reflexo, na paginação e na grafia, da anterior. As diferenças são mínimas, destacando-se a correção de algumas gralhas. Tanto numa edição como noutra, o impressor, na página de rosto, teve o cuidado de avisar: «sem mudar da antiguidade de suas palauras nem stillo.» Fernão Lopes serviu-se da crónica para escrever alguns dos capítulos da Crónica de D. Fernando e da Crónica de D. João I, Parte I e II. Neste trabalho de investigação, apresentaremos uma breve sistematização do uso da construção sem + gerúndio na Crónica do Condestabre, uma característica sintática presente também noutras obras do século XV a que faremos referência.