
Características dos materiais utilizados como barreira cervical na revascularização pulpar: uma revisão integrativa
Author(s) -
Jussara Santos Valença,
Maíra do Prado
Publication year - 2018
Publication title -
revista brasileira de odontologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-3747
pISSN - 0034-7272
DOI - 10.18363/rbo.v75.2018.e1187
Subject(s) - humanities , medicine , dentistry , art
Objetivo: realizar uma revisão integrativa sobre as características dos materiais utilizados como barreira cervical na revascularização pulpar, abordando a bioatividade e biocompatibilidade, bem como as desvantagens inerentes ao seu uso. Material e Métodos: foram feitas buscas, em inglês e português, nas plataformas PubMed e o Google Acadêmico. Foram utilizadas as seguintes palavras-chave: (revascularização da polpa OR regeneração da polpa) e (Biodentina OR Endosequence OR MTA Angelus OU Mistura Enriquecida com Cálcio OU ProRoot MTA) e (desenho OU descoloração) e (Biodentina OU Endosequence OU MTA Angelus OU Mistura Enriquecida com Cálcio OU ProRoot MTA). Os critérios de inclusão foram: artigos publicados de 2008 a 2018, estudos in vitro, estudos clínicos, revisão de literatura e relato de casos. Os critérios de exclusão foram: artigos que não abordar o tema da revascularização. Resultados: a busca eletrônica encontrou 337 artigos. Após a análise do título, 81 artigos foram selecionados para a leitura dos resumos, e 66 artigos foram excluídos de acordo com os critérios de inclusão. Após a leitura completa dos 15 artigos, 2 foram excluídos por não abordarem o tema deste estudo. Os periódicos foram encontrados: Dental Materials, International Endodontic Journal, Journal of Applied Oral Science, Journal of Dentistry of Tehran University of Medical Sciences, Journal of Endodontia e Revista de Ciências Médicas, de 2010 a 2017. Conclusão: materiais biocerâmicos utilizados como barreira cervical mostraram bioatividade e redução da toxicidade. Como um inconveniente para o seu uso, descoloração coronária é relatada in vitro devido ao MTA, Biodentine e Endosequence, e in vivo apenas devido ao MTA. Além disso, mineralizado tecido pode se formar dentro do canal radicular, possivelmente devido à bioatividade desses materiais.