
Expressão da laminina 332 em vasos de carcinomas de células escamosas orais
Author(s) -
Lorena De Angeli,
Letícia Côgo Marques,
Eline Manhães Reid-Silva,
Marcos da Silva Pacheco,
Karla Loureiro de Almeida Coburn,
Willian Grassi Bautz,
Liliana Aparecida Pimenta De Barros,
Letícia Nogueira da Gama-de-Souza
Publication year - 2016
Publication title -
revista brasileira de odontologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1984-3747
pISSN - 0034-7272
DOI - 10.18363/rbo.v73n3.p.198
Subject(s) - medicine , gynecology , basal (medicine) , insulin
Objetivo: Analisar expressão da cadeia ?2 da laminina 332 na membrana basal de vasos de carcinoma de células escamosas orais (CCE) e seu aspecto de continuidade para detecção de possíveis processos invasivos vasculares, importante evento na progressão da doença. Ainda, associar os aspectos clínicos do paciente e da lesão com os achados microscópicos. Material e Métodos: Foi realizada técnica imuno-histoquímica para detecção da cadeia ?2 da laminina 332 em 16 casos de CCE, sendo oito Bem Diferenciado e oito Moderadamente Diferenciado. Os aspectos microscópicos avaliados foram expressão da molécula na membrana basal de vasos e o seu aspecto de continuidade. Possíveis associações entre dados clínicos e achados microscópicos foram avaliadas. Resultados: Um total de 15 casos (93,75%) apresentaram vasos com expressão da cadeia ?2. Em CCE Bem Diferenciados, 85,71% das lesões apresentaram vasos com perda de continuidade da membrana basal, enquanto que em CCE Moderadamente Diferenciados 100% dos casos tiveram vasos com esse aspecto. Em relação às associações entre aspectos clínicos e integridade da membrana basal vascular, nos CCE Bem Diferenciados foram observadas correlações positivas da perda de continuidade com o gênero e idade acima de 60 anos (p < 0,0001). Para CCE Moderadamente Diferenciado, as associações foram com gênero masculino (p < 0,0001), hábito de fumar (p < 0,0001) e idade < 60 anos (p < 0,0001). Conclusão: Nossos dados sugerem que a expressão da cadeia ?2 em estruturas vasculares está presente em lesões de CCE e pode estar associada ao comportamento mais agressivo da doença.