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Percepção dos usuários sobre os grupos e espaços de vivência e convivência no bairro Lomba do Pinheiro em Porto Alegre
Author(s) -
Daisy Fragoso Dorneles,
Dulce Helena Cabral Hatzenberger,
Luiza Schnorr
Publication year - 2019
Publication title -
saúde em redes
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2446-4813
DOI - 10.18310/2446-4813.2019v5n1p75-104
Subject(s) - humanities , gerontology , sociology , medicine , philosophy
Esta pesquisa objetivou desvelar as percepções dos participantes dos grupos comunitários das Estratégias de Saúde da Família em relação à vivência e a convivência nesses espaços sociais. Trata-se de uma pesquisa exploratória descritiva com abordagem qualitativa. Os sujeitos foram os participantes de dois grupos comunitários, um grupo de cinesioterapia e outro de convivência da Unidade de Saúde da Família Lomba do Pinheiro, no bairro lomba do Pinheiro, no município de Porto Alegre. Para a coleta de dados utilizou-se uma entrevista gravada semiestruturada. As entrevistas foram realizadas nos meses de agosto e setembro de 2015, respeitando os aspectos éticos. Na interpretação dos dados, empregou-se a análise de conteúdo proposta por Bardin. As categorias identificadas foram: a construção do saber em saúde; o fortalecimento da rede social; e você no comando. A partir dessas categorias foi possível refletir sobre pontos que emergiram como: tecnologia das relações/leve de trabalho como os grupos na perspectiva sociocultural; os desafios e avanços das práticas de grupos comunitários no Programa Saúde da Família; as mudanças das concepções de saúde que enfatizam a cultura da doença e a cronificação de processos patológicos pelas concepções de troca de saberes, consideração do saber popular, promoção de estreitamento de vínculos afetivos entre equipes de saúde e usuários, usuários e comunidade, e equipes de saúde e comunidade. Esse trabalho conseguiu apontar as atividades de grupos comunitários como uma ferramenta de trabalho apta para transformar o trabalho da equipe de saúde e que caminha na busca do desenvolvimento das relações, entre profissionais e usuários, mais horizontalizados. Promovendo uma prática de atenção à saúde mais humana ao ser humano, com vinculação, empatia, possibilitando o compartilhamento de saberes e de decisões.

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