
Resistência de cultivares de amendoim de hábitos de crescimento ereto e rasteiro a Spodoptera cosmioides em laboratório.
Author(s) -
Arlindo Leal Boiça,
Ricardo Ferrarezi,
Nara Elisa Lobato Rodrigues,
Bruno Henrique Sardinha de Souza,
Daline Benites Bottega,
Anderson Gonçalves da Silva
Publication year - 2013
Publication title -
agro@mbiente on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1982-8470
DOI - 10.18227/1982-8470ragro.v7i1.862
Subject(s) - biology , horticulture , instar , pupa , cultivar , larva , botany
O trabalho teve como objetivo verificar a resistência em cultivares de amendoim de hábito de crescimento ereto e rasteiro a Spodoptera cosmioides (Walker) (Lepidoptera: Noctuidae). Nos testes de não preferência para alimentação, folíolos das cultivares foram dispostos em placas de Petri, liberando-se uma lagarta de 3º instar por cultivar em testes com e sem chance de escolha. A atratividade das lagartas às cultivares foi avaliada em tempos pré-estabelecidos contando-se o número de insetos nos folíolos, e, ao término do experimento, quantificou-se a área foliar consumida e atribuiu-se nota visual de consumo. No teste de antibiose, lagartas recém-eclodidas foram individualizadas em placas de Petri, onde foram fornecidos folíolos durante toda a fase larval. Foram avaliados os parâmetros biológicos: período e viabilidade larval, de pré-pupa, pupal e total (eclosão da larva à emergência do adulto), peso de lagartas e de pupas, razão sexual e longevidade dos adultos. Conclui-se que a cultivar de amendoim de hábito de crescimento ereto IAC Tatu ST foi menos consumida por lagartas de S. cosmioides, em teste sem chance de escolha. Todas as cultivares de crescimento rasteiro não apresentam resistência do tipo não preferência para alimentação. Entre as cultivares de crescimento ereto, IAC 8112 prolongou o ciclo biológico de S. cosmioides, caracterizando resistência do tipo antibiose, enquanto IAC Tatu ST, IAC 22 e IAC 5 apresentaram-se como suscetíveis. Para as cultivares de crescimento rasteiro, IAC Runner 886 e IAC 147 destacaram-se com resistência do tipo antibiose, e IAC Caiapó e IAC 125 foram suscetíveis.