
Consórcio de sorgo com espécies forrageiras
Author(s) -
Bernardo Piccolo Moreira Resende,
Adriano Jakelaitis,
Cássio Jardim Tavares,
Rogério Ernani Marangoni,
Paulo César Ribeiro da Cunha
Publication year - 2016
Publication title -
agro@mbiente on-line
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 1982-8470
DOI - 10.18227/1982-8470ragro.v10i1.3052
Subject(s) - forage , sorghum bicolor , horticulture , agronomy , sorghum , biology
Um experimento de campo foi realizado para avaliar a produção de biomassa no consórcio entre a cultura do sorgo com espécies forrageiras e a produção da pastagem subsequente, após a ensilagem. Os tratamentos consistiram no consórcio do sorgo com as espécies Urochloa brizantha (cultivares Marandu e Xaraés) e Panicum maximum (cultivares Massai e Mombaça) e dos respectivos monocultivos, totalizando nove tratamentos, delineados em blocos ao acaso, com quatro repetições. Avaliaram-se a densidade e a massa seca de plantas daninhas aos 50 dias após a semeadura (DAS), as massas secas das plantas de sorgo e das forrageiras na ensilagem aos 125 DAS e o rendimento das forrageiras aos 242 DAS, na pastagem formada. O consórcio de P. maximum cv. Massai e sorgo foi eficiente na supressão de plantas daninhas, constituindo uma importante estratégia de manejo cultural. As forrageiras, em consórcio, não alteraram o rendimento forrageiro do sorgo; todavia, o sorgo reduziu a massa seca das forrageiras, se comparado ao seu rendimento em monocultivo. Na ensilagem, a massa seca acumulada entre as espécies consortes não diferiu entre si, apresentando o mesmo índice de equivalência de área entre tratamentos. Após o consórcio, as rebrotas dos monocultivos e a de P. maximum cv. Mombaça, oriundo do consórcio, foram as mais produtivas quanto ao rendimento forrageiro.