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Indígenas do Deserto e do Sertão nos Contextos de Formação de Nacionalidades, Século XIX
Author(s) -
Izabel Missagia de Matos
Publication year - 2017
Publication title -
habitus
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-7798
pISSN - 1678-6475
DOI - 10.18224/hab.v14.2.2016.213-226
Subject(s) - humanities , art , physics
Resumo: imperativa para a formação dos contingentes dos países recém-criados na América Latina ao longo dos Oitocentos, a homogeneização nacionalizadora implicou em uma visão integradora segundo a qual os povos indígenas deveriam se misturar à população negra e mestiça, mais do que com o resto da população responsável por tecer as diretrizes e ideais “civilizatórios” imperantes. Os territórios ocupados pelos indígenas, então considerados “vazios” e “regiões não habitáveis”, constituem, para o campo de estudos subalternos, lugares “limites”, onde o humano se funde com “bestial”, justificando assim as campanhas de extermínio movidas contra os indígenas ali existentes. O argumento desenvolvido neste artigo destaca e analisa um ponto de inflexão entre os diferentes mitos nacionais latino-americanos representado pelas mulheres brancas e indígenas enquanto matrizes capazes de conceber e reproduzir, ao longo dos séculos, as novas nações civilizadas. Palavras-chave: Nacionalidades Latino-Americanas. Mestiçagens. Extermínio Indígena.

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