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<b>Aspectos epidemiológicos da sífilis no sul do Brasil: cinco anos de experiência </b>
Author(s) -
Leyde Daiane de Peder,
Josi Any Malizan,
Joyci Mara Malizan,
Bruna Larissa Nascimento,
Heloise Skiavine Madeira,
Claudinei Mesquita da Silva,
Josana Dranka Horvath,
Eraldo Schunk Silva,
Jorge Juarez Vieira Teixeira
Publication year - 2019
Publication title -
estudos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-781X
pISSN - 0103-0876
DOI - 10.18224/evs.v46i1.6148
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O número de casos de sífilis têm aumentado significativamente nos últimos anos. Por ser enquadrada como uma doença de notificação compulsória, segundo o Ministério da Saúde, encontra-se em terceiro lugar como infecção sexualmente transmissível (IST) mais prevalente na população. A doença é preocupante devido às suas consequências, como problemas de fertilidade até a morte, se não tratada; além do fato de aumentar duas a três vezes o risco de contrair o HIV e outras IST. Objetivo: Este trabalho teve por objetivo estimar a prevalência e as variáveis preditoras associadas à sífilis em pacientes atendidos em um centro de referência no Sul do Brasil. Métodos: Trata-se de um estudo transversal e descritivo, realizado com prontuários de pacientes atendidos em um centro de referência em saúde situado no município de Cascavel, Paraná, sul do Brasil, no período de abril de 2012 a março de 2017. Resultados: no período de estudo foram atendidos 2795 pacientes portadores de infecções sexualmente transmissíveis, sendo que destes, 884 eram portadores de sífilis. Verificou-se maior prevalência em homens (65,16%), solteiros (60,71%), que não fazem o uso do preservativo (54,76%), com faixa etária de 20 a 39 anos (61,56%). Houve um significativo aumento na prevalência de sífilis com o decorrer do tempo de estudo, sendo de 8,37% em março de 2012 saltando para 21,83% em março de 2017. Conclusão: Apesar dos avanços preventivos e terapêuticos, a sífilis continua sendo uma IST preocupante na região de Cascavel, Paraná, exigindo constante vigilância epidemiológica.

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