
A REFORMA, LUTERO E OS ANABATISTAS: INTOLERÂNCIA RELIGIOSA?
Author(s) -
Wilhelm Wachholz
Publication year - 2020
Publication title -
caminhos
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1983-778X
pISSN - 1678-3034
DOI - 10.18224/cam.v18i2.7749
Subject(s) - humanities , philosophy , art
Em 1521, Lutero foi pressionado a se retratar de seus escritos sob a acusação de heresia. Ele argumentou a partir de sua consciência cativa à Palavra de Deus, razão pela qual não poderia renunciar aos seus escritos. Em 1536, os reformadores protestantes de Wittenberg, Martim Lutero, Felipe Melanchthon, João Bugenhagen e Caspar Cruciger assinaram o parecer “Se príncipes cristãos têm o dever de coibir as seitas anabatistas com punição corporal e com a espada” (1536), favorável à pena de morte de “anabatistas”. A Reforma Protestante foi a “mãe da tolerância” ou foi ela tão intolerante quanto a Igreja cristã medieval?