
EFEITOS NEUROPROTETORES DA HIDROCORTISONA EM LINHAGEM DE NEUROBLASTOMA DE MURINO (NEURO-2A) SOB ESTRESSE OXIDATIVO
Author(s) -
Rafaella Carvalho Rossato,
Jéssica Monteiro Pinto,
Carlos Dailton Guedes de Oliveira Moraes,
Jéssica Tereza Guedes de Oliveira Moraes,
Geisa Nogueira Salles,
Cristina Pacheco Soares
Publication year - 2020
Publication title -
revista univap
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2237-1753
DOI - 10.18066/revistaunivap.v26i52.2460
Subject(s) - microbiology and biotechnology , biology , chemistry
A Doença de Alzheimer é um tipo de demência que acomete milhões de pessoas, sendo responsável por 60% de todos os casos de doenças neurodegenerativas. Embora não tenha cura, diversas estratégias de estudo vêm sendo desenvolvidas a fim de elucidar os mecanismos da doença. Estudos recentes abordam os benefícios do cortisol em aspectos imunológicos, musculares, renais, respostas inflamatórias e até mesmo em patologias neurodegenerativas. A hidrocortisona é um medicamento sintético utilizado para simular o cortisol. Deste modo, o estudo explora os efeitos da hidrocortisona na senescência neural, objetivando analisar seu efeito neuroprotetor. Assim, desenvolveu-se um modelo experimental in vitro de estresse oxidativo, induzido por peróxido de hidrogênio na linhagem celular Neuro-2a (Neuroblastoma de Murino) a fim de simular aspectos característicos da Doença de Alzheimer. Foram então realizados experimentos de viabilidade e morfologia celular. A hidrocortisona em baixa concentração promoveu aumento na viabilidade celular, enquanto que o peróxido de hidrogênio diminuiu a viabilidade celular, ocorrendo o efeito de estresse oxidativo. No aspecto morfológico, a hidrocortisona preservou os prolongamentos das células, já o peróxido de hidrogênio fez com que os prolongamentos retraíssem, assim perdendo as sinapses. Com os resultados obtidos, pode-se concluir que a hidrocortisona preservou a célula neural do efeito do estresse oxidativo.