
Patrimônio e território urbano em cartas patrimoniais do século XX
Author(s) -
Everaldo Batista da Costa
Publication year - 2012
Publication title -
finisterra
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.242
H-Index - 10
eISSN - 2182-2905
pISSN - 0430-5027
DOI - 10.18055/finis1255
Subject(s) - humanities , art
Vive-se a era da visibilidade suprema dos bens culturais e naturais do mundo, ou seja, uma época em que as cidades antigas espalhadas pelo planeta são refuncionalizadas em nome do desenvolvimento econômico local com o chamado turismo cultural. Porém, faz-se necessário a retomada do processo histórico que desemboca na atual concepção de patrimônio cultural, no seu aspecto universal que se particulariza na dialética entre a cultura e a mercadoria, que rebate diretamente no território urbano entendido em sua totalidade. este trabalho, síntese de uma pesquisa mais ampla, traça um breve marco de análise sobre a consagração do patrimônio cultural, de sua noção monumental a patrimônio mundial, na tentativa de desvendar a abordagem territorial urbana vigente. Para isso são consideradas, neste estudo, as principais cartas patrimoniais do século XX: Carta de atenas (1931), Carta de Veneza (1964), Convenção relativa à Proteção do Patrimônio Mundial Cultural e natural (1972), Declaração de amsterdã (1975).