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As ruínas e a solidão
Author(s) -
Fábio José Santos de Oliveira
Publication year - 2016
Publication title -
em tese
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1982-0739
pISSN - 1415-594X
DOI - 10.17851/1982-0739.22.1.106-122
Subject(s) - humanities , art , philosophy
Tivemos por objetivo geral analisar o livro Tempo espanhol (do poeta Murilo Mendes) a partir da leitura de “Toledo”, um dos seus textos mais característicos. Como um dos elementos de destaque em nossa análise é a noção enciclopédica do próprio poeta, passamos ainda pela leitura de “O enterro do conde de Orgaz” (1586-1588, do pintor El Greco), tela referida no poema. Mesmo menos imagético do que os primeiros livros, Tempo espanhol se iguala a eles no que se refere a discussões metafísicas, por meio das quais Murilo Mendes põe em evidência a finitude do homem e seus embates com temas como a passagem do tempo, a morte e a solidão. Assim, as ruínas de Toledo, cidade-tema da poesia em análise, se tornam imagem dessa finitude do homem.

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