
Autoavaliação negativa associada ao estado objetivo da saúde e à qualidade de vida em adultos
Author(s) -
Rodolfo Esteban Kelca Usnayo,
Gina Torres Rego Monteiro,
Cledir de Araújo Amaral,
Maurício Teixeira Leite de Vasconcellos,
Thatiana Lameira Maciel Amaral
Publication year - 2021
Publication title -
saúde e pesquisa
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9206
pISSN - 1983-1870
DOI - 10.17765/2176-9206.2021v14n4e8763
Subject(s) - medicine , humanities , philosophy
O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalência de autoavaliação negativa da saúde e os fatores a ela associados em adultos. Para tanto, realizou-se um inquérito com adultos de 18 a 59 anos, das zonas urbana e rural do município de Rio Branco, Acre, no ano de 2014. Os possíveis fatores relacionados a tal autoavaliação foram verificados por regressão logística múltipla. A prevalência de autoavaliação negativa da saúde foi de 12,1%, estando associada a idade, estresse (OR: 1,87; IC 95%: 1,04-3,38), uso de medicamentos (OR: 2,23; IC 95%: 1,19-4,20) e autorrelato de insônia (OR: 2,33; IC 95%: 1,20-4,53) ou depressão (OR: 2,03; IC 95%: 1,02-4,04). A lipoproteína de baixa densidade também esteve associada, bem como o tercil inferior dos domínios físico e psicológico da qualidade de vida. Conclui-se que a autoavaliação de saúde refletiu as condições físicas e psicológicas e constitui uma medida do estado global de saúde do indivíduo.