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Prevalência de obesidade infantil: há motivo de preocupação?
Author(s) -
Camila Lopes Crescente,
Karina Ferreira Rizzardi,
Cláudia Maria Dos Santos Pereira Indiani,
Lidiany Karla Azevedo Rodrigues,
Thaís Manzano Parisotto
Publication year - 2021
Publication title -
saúde e pesquisa
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9206
pISSN - 1983-1870
DOI - 10.17765/2176-9206.2021v14n3e8606
Subject(s) - medicine , overweight , obesity , humanities , gerontology , art
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de sobrepeso/obesidade em pré-escolares e investigar a relação entre o índice de massa corporal (IMC) das crianças e o de seus pais. Para tanto, conduziu-se uma pesquisa transversal com 968 crianças, de 3-5 anos, regularmente matriculadas em pré-escolas públicas. O estado nutricional infantil foi definido pelo IMC após aferição do peso e estatura no próprio ambiente escolar, considerando-se o sexo e a idade em meses. De acordo com os critérios da Organização Mundial da Saúde (OMS), as crianças foram classificadas em eutróficas, baixo peso, risco de sobrepeso, sobrepeso ou obesas. O IMC dos pais foi calculado com os dados de peso e estatura obtidos por meio de questionário. Observou-se que 1% de crianças tinham baixo peso, 62% eram eutróficas, 17% apresentavam risco de sobrepeso, 12% sobrepeso e 8% obesidade. O IMC infantil mostrou-se positivamente correlacionado com o IMC materno e paterno (p < 0,05). Concluiu-se que a prevalência de obesidade e sobrepeso infantil na população estudada é alarmante e que o IMC da criança foi correlacionado ao dos pais. Tais achados devem ser motivo de preocupação das autoridades, reforçando a necessidade de estratégias de atenção à saúde abrangendo todo o núcleo familiar.

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