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Classificação climática do Estado do Espírito Santo segundo as zonas de vida de Holdridge
Author(s) -
Maurício Shoji Seki,
Alexandre França Tetto,
Andressa Tres,
Renann de Silos Vieira
Publication year - 2021
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2021v14supl.2.e8007
Subject(s) - subtropics , geography , forestry , altitude (triangle) , biology , ecology , mathematics , geometry
O objetivo do presente trabalho foi enquadrar o Estado do Espírito Santo no modelo de Holdridge, comparando-o com o sistema de Köppen e a distribuição fitogeográfica. Com as médias municipais de biotemperatura, precipitação, relação de evapotranspiração potencial, altitude e latitude, determinaram-se as zonas de vida de cada um dos 78 municípios do Estado. Obtiveram-se dados a partir de bases cartográficas oficiais e registros de no mínimo 25 anos coletados em estações meteorológicas e postos pluviométricos. Processaram-se as informações com programa FoxPro e o enquadramento das classes climáticas se fez por intermédio de diagramas. Os resultados revelaram seis zonas de vidas: floresta úmida/seca subtropical basal (52%), floresta úmida subtropical basal (25%), floresta úmida/seca tropical premontana (13%), floresta seca/úmida subtropical basal (7%), floresta úmida subtropical montana baixa (3%) e floresta úmida tropical premontana (1%). Três zonas de vida se correlacionaram significativamente com três tipos climáticos de Köppen, sendo que o fator relevo foi o principal causador da recorrência espacial. A fitogeografia não se correlacionou significativamente com a classificação do sistema de Holdridge, porém seriam necessárias mais pesquisas para robustecer esta constatação.