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Estoque de carbono e emissão de CO2 em áreas manejadas e nativa na Região Cone-Sul de Mato Grosso do Sul
Author(s) -
Thais Melissa Dias dos Santos,
Jefferson Matheus Barros Ozório,
Jean Sérgio Rosset,
Luan Soares Bispo,
E. V. Faria,
Selene Cristina de Pierri Castilho
Publication year - 2021
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2021v14n2e7666
Subject(s) - physics , zoology , forestry , geography , biology
A grande demanda de alimento, fibras e energia impulsionaram a modificação de áreas nativas em sistemas de produção, que ao longo do tempo comprometeram os atributos do solo, além do estoque de carbono. Diante disso o estudo objetivou avaliar a dinâmica do carbono orgânico total (COT) do solo em diferentes sistemas de manejo conduzidos ao longo do tempo, no município de Mundo Novo, Mato Grosso do Sul. Foram avaliadas duas áreas manejadas: pastagem permanente de coast-cross (Cynodon dactylon), (pastagem - PA) e uma área que se encontrava com as mesmas condições da área de PA, porém em março de 2016 foi isolada, efetuando-se plantio de espécies arbóreas nativas, (área em recuperação - AR), além de uma área de referência (mata nativa - MN). Foram realizadas 3 coletas de solo nas camadas de 0-0,05, 0,05-0,1 e 0,1-0,2 m, sendo: a primeira no momento da implantação da recuperação, a segunda com seis meses e a terceira com doze meses após a implantação da recuperação. Foram determinados densidade do solo (Ds), carbono orgânico total (COT), índice de estratificação (IE), estoque de carbono (EstC), variação no EstC (ΔEstC) e carbono mineralizável (C-CO2). A área de PA apresentou maior Ds, chegando a 1,72 Mg m-3. A AR teve teores superiores de COT, com aumento (17,31, 18,70 e 22,67 g kg-1) no tempo 0, 6 e 12 meses, respectivamente, e consequente aumento do IE e maiores EstC após 12 meses. As áreas de AR e PA apresentaram valores positivos de ΔEstC em relação à área de MN. Houve maior atividade biológica representada pela emissão de C-CO2 na AR até seis meses após o isolamento da área, com consequente diminuição após 12 meses. As práticas de isolamento e reflorestamento AR contribuíram para a melhoria da qualidade do ambiente edáfico em função do tempo em relação à fração orgânica do solo.

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