
Avaliação da atividade antioxidante de extratos de casca de Banana Nanica obtidos por maceração
Author(s) -
Valesca Kotovicz,
Rafaelly Leinecker,
Milena Barbosa,
Roberta Letícia Krüger,
Michele Cristiane Mesomo
Publication year - 2021
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2021v14n2e6009
Subject(s) - chemistry , traditional medicine , medicine
As cascas das bananas (Musa paradisíaca) representam em média 40% do peso total da fruta fresca, e são ricas em compostos bioativos com propriedades antioxidantes. Este trabalho teve como objetivo caracterizar fisico-químicamente cascas de banana in natura, avaliar a atividade antioxidante total (AAT) de extratos naturais obtidos de cascas de banana nanica e a influência de diferentes solventes e razão sólido-solvente na extração. Na caracterização físico-química foi avaliado o teor de umidade, proteínas, extrato etéreo, cinzas e açúcares e a AAT foi determinada pelo método espectrofotométrico de redução do composto fosfomolíbdico. A matéria-prima apresentou conteúdo significativo de proteína (7,30% b.s.) e elevado conteúdo de açúcares redutores (43,01% b.s.). Para todas as condições investigadas, os extratos obtidos por maceração hidroalcoólica tiveram AAT maior quando comparados com os extratos aquosos. A maior AAT encontrada foi de 17,42 (mg de ácido ascórbico/mL de extrato), obtida na condição de razão sólido-solvente (1:1). Para ambos os solventes apenas a variável massa de amostra apresentou efeito significativo e positivo. Esses resultados sugerem que as cascas de banana são resíduos baratos com grande potencial para produção de extratos com atividade biológica podendo ser aplicados em diversos produtos como agentes antioxidantes naturais.