
Análise da influência do alumínio e magnésio nos processos fermentativos de resíduos hidrolisados da bananeira para produção de etanol
Author(s) -
Rodrigo Xavier Nolasco,
Sérgio Donizeti Ascêncio,
Fabiano Ballin,
Ilsamar Mendes Soares,
Odélio Joaquim da Costa,
Julianne Cutrim Nazareno
Publication year - 2020
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2020v13n4p1533-1549
Subject(s) - chemistry , alum , nuclear chemistry , non blocking i/o , catalysis , biochemistry , organic chemistry
Os diferentes processos para a produção de etanol possuem grande variação de custo de produção. Desta forma, a matéria-prima utilizada e o meio fermentativo constituem um forte fator no rendimento produtivo. Nesse contexto, o presente trabalho teve como objetivo avaliar a produtividade de etanol de resíduos lignocelulósicos hidrolisados da bananeira, submetidos à adição de diferentes concentrações de magnésio e alumínio no mosto fermentativo. Neste experimento, foram utilizados o pseudocaule (PC) e a massa foliar da bananeira (MF). Os resíduos foram submetidos a um pré-tratamento intercalado entre ataque ácido e básico e, logo após, foi realizada a hidrólise enzimática da fração sólida. O experimento fermentativo foi composto por 2 concentrações de sulfato de alumínio (0, 50, 100 mg.L-1) e 3 concentrações de óxido de magnésio (0, 1, 2 e 3 mg.L-1), adicionados em 10 ml do mosto hidrolisado. O delineamento foi inteiramente casualizado com 3 repetições. Os diferentes resíduos estudados (PC e MF) obtiveram altos teores de glicose (73,24 e 79,75 g.L-1 respectivamente), demonstrando o potencial desses materiais para a produção de etanol. Já na fermentação, houve diferenças significativas na adição de magnésio e alumínio, mostrando que o magnésio tem capacidade de elevar a produção de etanol em até 24% e que o alumínio pode gerar uma redução de 10% na produção. Entretanto, não houve diferenças significativas na interação entre os minerais, o que significa que o magnésio não conseguiu suprimir o efeito tóxico causado pelo alumínio.