
PALHA DE VARIEDADES DE SORGO NA FORMULAÇÃO DE NOVOS COMPOSTOS PARA O CULTIVO DO COGUMELO Pleurotus ostreatus
Author(s) -
Otávio Augusto Pessotto Alves Siqueira,
Olívia Gomes Martins,
Meire Cristiogueira de Andrade
Publication year - 2019
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2019v12n1p273-285
Subject(s) - pleurotus ostreatus , horticulture , chemistry , food science , biology , mushroom
Pleurotus ostreatus é um cogumelo comestível cujo cultivo pode ser realizado em diferentes resíduos como substrato, porém pouco se sabe sobre a utilização do sorgo para sua produção. Objetivou-se neste estudo analisar a viabilidade do sorgo para o cultivo de P. ostreatus. Foram testados três tratamentos, C1 (testemunha, palha de cana-de-açúcar), C2 (sorgo biomassa) e C3 (sorgo sacarino). Os tratamentos foram submetidos a processo de compostagem e pasteurização e após o resfriamento dos compostos foi realizada a inoculação de P. ostreatus. A incubação e colheita foram realizadas durante 2 meses, seguidas de análise nutricional dos cogumelos e análise química dos compostos. Foram avaliados eficiência biológica, perda de matéria orgânica e massa de basidiomas frescos. Não houve diferença significativa entre os tratamentos, segundo análise química dos substratos, exceto para o teor de umidade, em que o tratamento testemunha foi inferior aos demais. Quanto à produtividade, os tratamentos apresentaram os seguintes resultados: C1: 1,73 kg; C2: 1,34 kg; e C3: 1,07 kg. Não houve diferença significativa para a eficiência biológica entre os tratamentos C1 e C2, com valores de 69,80% e 72,76% respectivamente, enquanto o tratamento C3 apresentou a menor eficiência biológica (51,72%). A perda de matéria orgânica foi de 50,56%, para C1, 44,50% para C2 e 40,16% para C3. A análise nutricional dos cogumelos não demonstrou diferença significativa entre os tratamentos, exceto para o teor de fibra bruta, onde o tratamento C3 foi superior com 18,95%, seguido pelo tratamento C2 com 16,40% e o testemunha com 14,95%.