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SOBRA DE ALIMENTOS COMO ALTERNATIVA PARA A FORMULAÇÃO DE NOVOS SUBSTRATOS PARA O CULTIVO DE PLEUROTUS OSTREATUS (BASIDIOMYCOTA, FUNGI)
Author(s) -
Olívia Gomes Martins,
Dalvan Pereira Abilio,
Otávio Augusto Pessotto Alves Siqueira,
Murilo Ronchesel,
Meire Cristiogueira de Andrade
Publication year - 2018
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2018v11n2p505-518
Subject(s) - pleurotus ostreatus , chemistry , food science , horticulture , physics , biology , mushroom
A espécie de cogumelo comestível Pleurotus ostreatus, popularmente conhecido como shimeji ou Hiratake, tem a capacidade de secretar enzimas especializadas que degradam materiais ricos em lignina e celulose, transformando esses compostos em fonte nutricional para o seu desenvolvimento. Utilizam-se diferentes resíduos orgânicos para o cultivo de P. ostreatus, como a palha de arroz, palha de feijão, capim-elefante, entre outros. Entretanto, há poucos estudos sobre a utilização de sobra de alimentos para o cultivo deste cogumelo. A utilização destes resíduos para o cultivo pode vir a se tornar uma maneira efetiva e sustentável de produção, reduzindo custos e o impacto ambiental da extração de outros materiais orgânicos rotineiramente usados, tais como bagaço de cana-de-açúcar, palhas e capins. Portanto, objetivou-se no presente trabalho estudar a viabilidade de uso de um composto à base de sobra de alimentos em diferentes proporções (T1=0%, T2=5%, T3=10%, T4=15% e T5=20%) para o cultivo de uma linhagem de P. ostreatus, tendo como critérios avaliativos a caracterização química dos substratos, a perda de matéria orgânica e a eficiência biológica. O tratamento 1 teve produção média de 333 g por pacote, o tratamento 2 de 274 g, o tratamento 3 de 217 g, o tratamento 4 de128 g e o tratamento 5 de 113 g. A análise dos substratos indicou uma crescente relação de carbono e nitrogênio com o aumento da proporção do composto de sobras de alimentos utilizado, refletindo no declínio da produtividade de cada tratamento, o que indica que a utilização deste material não foi eficiente para fins de produção.

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