
Emissão de Óxido Nitroso em Solos com Diferentes Usos e Manejos: Uma Revisão
Author(s) -
Risely Ferraz de Almeida,
Emmanuel Rezende Naves,
Camila Haddad Silveira,
Beno Wendling
Publication year - 2015
Publication title -
rama
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
SCImago Journal Rank - 0.146
H-Index - 7
eISSN - 2176-9168
pISSN - 1981-9951
DOI - 10.17765/2176-9168.2015v8n2p441-461
Subject(s) - physics , humanities , philosophy
A agricultura é um dos principais setores que contribui para as emissões do óxido nitroso (N2O), sendo este gás um dos responsáveis pelo efeito estufa na atmosfera. A escolha do sistema de manejo e uso do solo utilizado na agricultura influencia no fluxo deste gás. O solo influencia no ciclo do nitrogênio através da disponibilidade de nitrato, temperatura, pH, umidade, presença de NH4+ (íon de amônio) e conteúdo de compostos oxidantes que são utilizados como receptores de elétrons para a degradação da matéria orgânica do solo. Contudo, dentre as condições do solo citadas, o fator dominante que regula a formação e emissão do óxido nitroso é o espaço poroso ocupado por água (PPA) aliado à temperatura. Assim, solos aerados que apresentem um PPA de 35 a 60% têm formação de óxido nitroso como um subproduto da nitrificação. E dentre os sistemas de cultivo utilizados no Brasil, o plantio direto – PD e o plantio convencional – PC ainda necessitam de maiores estudos para verificar a influência destes nos processos de produção e emissão de óxido nitroso dos solos. Diante do exposto, devem-se intensificar trabalhos e pesquisas realizadas com gases de efeito estufa – GEE, em diferentes manejos e usos do solo na agricultura, tendo a necessidade de alternativas ambientalmente corretas para mitigar a sua emissão para a atmosfera.