
MOBILIDADE NA MARCHA, RISCO DE QUEDAS E DEPRESSÃO EM IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS E NÃO INSTITUCIONALIZADOS
Author(s) -
Camila Costa,
Carla Gabriela Kemer,
Daniel V. Oliveira,
Mateus Dias Antunes,
José Roberto Andrade do Nascimento Júnior,
Cristina Cristovão Ribeiro da Silva
Publication year - 2017
Publication title -
saúde e pesquisa
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2176-9206
pISSN - 1983-1870
DOI - 10.17765/1983-1870.2017v10n2p293-300
Subject(s) - medicine , gerontology , humanities , philosophy
Este artigo tem como objetivo comparar o risco de quedas, indicativos de depressão e mobilidade na marcha de idosos institucionalizados e idosos frequentadores de um centro de convivência do município de Foz do Iguaçu, estado do Paraná. Trata-se de um estudo transversal, constituído por 26 idosos de ambos os sexos, sendo 13 institucionalizados (ILPI) e 13 frequentadores de um centro de convivência (CCI). Foi utilizado um questionário sociodemográfico, a Escala de Equilíbrio de Berg, escala de depressão geriátrica e o teste Timed Up and go. A análise dos dados foi realizada mediante os testes Shapiro-Wilk, “U” de Mann-Whitney, a correlação de Spearman e o teste Qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Foi adotada a significância de p < 0,05. Ressalta-se que, significativamente, idosos do CCI apresentaram menor indicativo de depressão (p = 0,009), menor risco de quedas (p = 0,001) e melhor mobilidade na marcha (p = 0,001) em detrimento dos idosos do ILPI. Após a identificação de que os idosos institucionalizados apresentam maior risco de quedas, dificuldade na marcha e de sinais depressivos quando comparados aos não institucionalizados, surge um desafio para os serviços de saúde no enfrentamento da incapacidade funcional ao longo da vida.