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Síndrome inflamatória da reconstituição imune associada à meningite criptococócica: fatores de risco e biomarcadores
Author(s) -
Vânia Maria Sabadoto Brienze,
J ́úlio César André,
Elisabéte Liso,
Irina Vlasova-St. Louis
Publication year - 2021
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.28.1.2021.2129
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: Síndrome Inflamatória da Reconstituição Imune (SIRI) se apresenta como uma resposta imune exagerada que ocorre durante uma restauração imune desregulada em pacientes imunocomprometidos em estágio avançado da infecção pelo HIV quando iniciam tratamento com antirretrovirais. Qualquer patógeno oportunista pode provocar este tipo de desordem durante a restauração imune. Objetivo: Identificar os recentes avanços nos fatores de risco e nos biomarcadores moleculares de prognóstico e diagnóstico da Síndrome Inflamatória da Reconstituição Imune associada à meningite criptococócica para melhor compreender sua imunopatogênese. Método: Revisão de escopo conforme a proposta de Joana Briggs Institute. A busca foi realizada por dois pesquisadores independentes, nas bases de dados PubMed e do Google Acadêmico, por meio de descritores e/ou seus sinônimos. Resultados: A busca resultou em 240 artigos. Destes, 36 foram excluídos por serem repetidos; 1 utilizou modelos animais; 3 eram sobre pacientes soronegativos para o HIV; 8 não eram sobre Cryptococcus; 3 falavam sobre tuberculose e 1 sobre criptococose pulmonar. Foram destacados estudos que analisaram fatores de risco e biomarcadores, no sangue / plasma e líquido cefalorraquidiano, que podem esclarecer a imunopatogênese da Síndrome Inflamatória da Reconstituição Imune associada à criptococose. Conclusão: Apresentamos uma revisão dos estudos realizados sobre fatores de risco em biomarcadores no sangue e líquido cefalorraquidiano que podem auxiliar no diagnóstico de Síndrome Inflamatória da Reconstituição Imune na meningite criptococócica. Esses fatores de risco e biomarcadores podem ser usados para identificar pacientes que seriam submetidos a um monitoramento clínico mais rigoroso e com ajuste dos protocolos de tratamento em pacientes com AIDS coinfectados com Cryptococcus.

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