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Prevalência de parasitos intestinais em pacientes atendidos um laboratório de análises clínicas de um município do Rio Grande do Sul, Brasil
Author(s) -
Marcos Vinicius Ferkito,
Thaís Dalzochio
Publication year - 2020
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.27.1.2020.1721
Subject(s) - medicine , physics , humanities , art
Introdução: As parasitoses intestinais são caracterizadas como um grave problema relacionado à saúde pública no Brasil. Tais doenças estão associadas às condições socioculturais, como nível de escolaridade, renda, saneamento básico, hábitos de higiene, idade do indivíduo, entre outros. Objetivo: Verificar a prevalência de parasitos intestinais em pacientes atendidos em um laboratório de análises clínicas do município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil. Métodos: Estudo de caráter observacional, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em que foram analisados 1808 laudos de exame parasitológico de fezes (EPF) realizados, em um laboratório de análises clínicas do município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, Brasil, no período de 1 janeiro de 2016 a 31 dezembro de 2018. Resultados: Foram encontrados parasitas em 5,3% das amostras analisadas. A Endolimax nana foi o parasito mais prevalente (37,5%), seguida da Giardia lamblia (27,1%) e Entamoeba coli (21,9%). Foi observada uma maior prevalência de parasitos intestinais em pacientes do sexo masculino (54,1%), sendo que, em relação à idade, o maior percentual de amostras positivas (42,7%) foi verificado em crianças. Foram analisadas 3.235 amostras, sendo que, entre os pacientes com exame parasitológico de fezes (EPF) negativo, 59,1% (1012/1712) coletaram apenas uma amostra, 4,0% (69/1712) coletaram duas amostras e 36,9% (631/1712) coletaram três amostras. Quanto aos pacientes com EPF positivo, 47,9% (46/96) destes, coletaram apenas uma amostra, 4,1% (4/96) coletaram duas amostras e 47,9% (46/96) coletaram três amostras. Conclusão:Nas amostras avaliadas, observou-se uma menor prevalência de parasitos intestinais, quando comparado a outros estudos realizados no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul. Entretanto, a presença de parasitos intestinais na população como E. nana e G. lamblia, indicam contaminação fecal, e constitui um mau indicador das condições socioeconômicas, ambientais e sanitárias.

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