z-logo
open-access-imgOpen Access
DIVERTICULO DE ESOFAGO MÉDIO: RELATO DE CASO
Author(s) -
Nazir Elias Chalela Ayub,
João Antônio Feriani Nunes,
Josiane Maria da Costa,
Thiago Sivieri,
Shinhiti Morita,
Gilberto Borges Brito
Publication year - 2017
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.24.4.2017.835
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: Divertículos esofagianos são alterações esofágicas raras e podem ser classificados em proximais, médios ou distais, de acordo com a localização. Podem ser de pulsão ou tração e verdadeiro ou falso. Na dependência do tamanho do divertículo e da concomitância de doença associada, podem causar disfagia, regurgitação, mau hálito, rouquidão ou pneumopatias, podendo ter indicação de ressecção cirúrgica. O diagnóstico é suspeitado pela história clínica e confirmado pelo exame radiológico contrastado e pela endoscopia digestiva alta. Objetivo: Relatar o caso raro de uma paciente com divertículo de esôfago médio. Materiais e Métodos: Revisão do prontuário, registro fotográfico dos métodos diagnósticos e revisão da literatura.  Resultados: Paciente feminina, 61 anos, encaminhada ao ambulatório do hospital de base de São José do Rio Preto, com queixa de disfagia progressiva para alimentos sólidos aproximadamente há cinco anos, associado à odinofagia, eructação intensa e perda ponderal nesse período de 10 quilos. A endoscopia digestiva alta, mostrou divertículo no terço médio do esôfago, 25 cm da arcada dentária superior, com óstio de 3-4 cm de diâmetro e 3 cm de profundidade. A tomografia computadorizada de tórax confirmou a presença do divertículo de esôfago em terço médio do esôfago, sem outros achados que justificassem sua presença. A paciente foi submetida à videotoracoscopia com ressecção do divertículo sem intercorrências. Atualmente, a paciente apresenta-se assintomática no acompanhamento clínico. Conclusão: Embora seja considerada uma alteração esofágica rara, os divertículos esofagianos, devem sempre ser considerados como diagnóstico diferencial. Especialmente em casos de disfagia, halitose e enfermidades respiratórias por broncoaspiração. Em casos de pacientes sintomáticos e com dificuldade no tratamento clinico, a melhor opção terapêutica é a cirurgia com a excisão local do divertículo via toracotomia ou toracoscopia.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here