
TRANSTORNO DEPRESSIVO MAIOR EM IDOSOS NÃO INSTITUCIONALIZADOS ATENDIDOS EM UM CENTRO DE REFERÊNCIA
Author(s) -
Jéssica Freitas Santos Marques,
Samara Cardoso de Sá,
Walter de Freitas Filho,
Luçandra Ramos do Espírito Santo,
Karina Andrade de Prince,
Marcos Vinícius Macêdo de Oliveira
Publication year - 2017
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.24.4.2017.804
Subject(s) - medicine
Introdução: A depressão exerce um impacto importante na qualidade de vida dos idosos, sendo imprescindível a compreensão dos fatores de risco para o desenvolvimento da doença, para que profissionais de saúde atuem no planejamento e implementação de ações direcionadas à promoção de saúde desse público.Objetivo:Analisar a prevalência de transtorno depressivo maior em idosos atendidos em um centro de referência do norte de Minas Gerais, avaliando associações com fatores de risco sociodemográficos. Material e Métodos: Realizou-se um estudo transversal e documental, a partir de 3362 prontuários de pacientes atendidos no Centro de Referência em Montes Claros, Minas Gerais, Brasil, no período entre janeiro de 2008 e dezembro de 2011. Para análise do quadro de depressão, foram utilizados dados do diagnóstico a partir do DSM-IV. Foram realizados testes de qui-quadrado e exato de Fisher para determinar fatores sociodemográficos associados à ocorrência de depressão. Resultados: O diagnóstico de transtorno depressivo maior esteve presente na maioria dos idosos (56.8%). Foi encontrada associação estatisticamente significativa na presença de transtorno depressivo maior em idosos do sexo feminino (p<0.001), não casados (p<0.001) e não alfabetizados (p<0.002). Não houve relação estatisticamente significativa entre as variáveis idade e presença de transtorno depressivo maior nos idosos estudados (p=0.599). Conclusão: A alta prevalência do transtorno depressivo maior nos idosos desta pesquisa, bem como a identificação dos fatores associados chama atenção para necessidade de políticas de atenção voltadas para prevenção e detecção precoce do transtorno depressivo maior, de forma a atender a suas demandas e proporcionar uma longevidade com qualidade de vida.