
PERCEPÇÃO DE FAMILIARES SOBRE VISITAS A PACIENTES E REGRAS EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA
Author(s) -
Maria Emília Pereira Nunes,
Letícia Macedo Gabarra
Publication year - 2017
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.24.3.2017.669
Subject(s) - humanities , psychology , philosophy
Introdução: A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) constitui um local relacionado com o risco eminente de morte. A presença constante dos familiares é considerada uma forma de suporte para a recuperação do paciente. Entretanto, a UTI possui a característica de ser uma unidade fechada, com visitação restrita. Objetivo: Conhecer a percepção de familiares sobre a visitação e regras em Unidade de Terapia Intensiva. Casuística e Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa de campo. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas, entre outubro e novembro de 2014, com dez familiares de pacientes que estiveram internados na UTI Adulto geral. As entrevistas foram gravadas e transcritas para análise qualitativa dos dados de acordo com a proposta de análise de conteúdo de Bardin. Resultados: A visita foi percebida como fonte de amparo ao paciente e também contribuiu para a melhora do estado emocional do familiar. Observou-se que sentimentos, como medo, angústia e tranquilidade emergiram a partir da visita e que o relacionamento com os profissionais de saúde interfere na avaliação que os familiares fazem sobre a visita. As regras de visitação foram indicadas como necessárias. No entanto, uma maior flexibilidade dessas regras foi considerada relevante frente a situações especiais. Conclusão: Tanto a visitação quanto às regras em UTI foram percebidas como importantes pelos familiares. Porém, destaca-se que nem todos estão preparados para realizar a visita e que a equipe pode auxiliá-los nesse processo.