AUTOPERCEPÇÃO DA SAÚDE BUCAL E CIÊNCIA DOS FATORES DE RISCO PARA CÂNCER ORAL EM IDOSOS
Author(s) -
Maria Eliana De Campos Corbucci Moreira,
Maria Sílvia de Moraes
Publication year - 2017
Publication title -
arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.24.3.2017.482
Subject(s) - medicine , gynecology
Introdução: O diagnóstico do câncer bucal em estágios iniciais e a busca por tratamento adequado são importantes para um prognóstico favorável e melhor qualidade de vida da população idosa. A dificuldade de acesso aos serviços de saúde e às informações sobre os fatores de risco podem comprometer a detecção precoce da doença. Objetivos: Avaliar as condições e a autopercepção da saúde bucal e o nível de informação sobre o câncer de boca e dos fatores de risco referidos pelos idosos. Casuística e Métodos: Estudo transversal, descritivo e observacional. A amostra foi selecionada por conveniência, composta por 121 idosos de 60 anos ou mais, atendida no Centro de Especialidades Odontológicas no município de Mirassol-SP, no período de Agosto a Dezembro de 2014. Foram aplicados dois questionários com perguntas referentes ao perfil sócio demográfico, autopercepção da saúde bucal e conhecimentos relacionados ao câncer oral. Os dados obtidos foram analisados por meio de frequência estatística descritiva e percentual. Resultados: Observou-se que dos 121 entrevistados, 65,28% relataram nada saber sobre a doença, 25,28% relataram saber alguma coisa, e apenas 11% disseram saber o que pode provocar o câncer de boca. Dentre os fatores de risco, 48,76% relataram “nunca ter fumado cigarro”, 33,05% disseram ser “ex-fumantes de tabaco”, e o restante (19,19%) relatou ser “fumante de cigarro”. Quanto ao uso do álcool, dos 20,66%, 11,56% relataram consumir de duas a 10 doses/dia com frequência. Quanto à escolaridade, 85,12% relataram ter ≤ de quatro anos de estudo, 14,04% de cinco a oito anos, e 1% mais de nove anos de estudo. Destes idosos, 76,86% consideraram a saúde bucal ótima/boa, 21,49% regular, e 1,65% ruim/péssima. Conclusão: O conhecimento necessário sobre o câncer bucal referido pelos idosos mostrou-se inconsistente no tocante ao reconhecimento dos fatores de risco, e do acesso aos serviços de saúde, que podem implicar numa deficiência nas ações de prevenção e detecção precoce da doença.
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