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DESMAME DE TRAQUEOSTOMIA EM PACIENTES NEUROLÓGICOS RESPONSIVOS E ARRESPONSIVOS
Author(s) -
Adriano Petrolini Mateus,
Evelyn Aline Boscolo Ruivo,
Eliane Aparecida de Melo Troncoso,
Viviane Kubayashi,
Lucas Lima Ferreira,
Alexandre Lins Werneck
Publication year - 2017
Publication title -
archives of health sciences/arquivos de ciências da saúde
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2318-3691
pISSN - 1807-1325
DOI - 10.17696/2318-3691.24.2.2017.613
Subject(s) - medicine , anesthesia , gynecology
Introdução: A traqueostomia é um procedimento eletivo e preventivo de sequela laríngea, utilizado com frequência para tratamento da insuficiência respiratória em pacientes críticos. O momento compreendido entre a desinsuflação do cuff, seguido pela troca da cânula plástica para metálica, até a retirada é denominado desmame de traqueostomia. Objetivo: Comparar o nível de dependência ventilatória e o tempo de internação em pacientes neurológicos traqueostomizados responsivos e arresponsivos. Casuística e Métodos: Estudo retrospectivo de análise de prontuário com dados de pacientes internados na unidade de terapia semi-intensiva, submetidos à avaliação fisioterapêutica para possibilidade de troca de cânula por meio do teste de desinsuflação do balonete. Resultados: Foram incluídos 18 pacientes, divididos em dois grupos: Grupo 1, constituído por pacientes responsivos (38,88%; 7) e, Grupo 2, representado por pacientes arresponsivos (61,11%; 11). O Grupo 2 apresentou idade estatisticamente maior (p = 0,01). Após a realização da traqueostomia, os pacientes dos Grupos 1 e 2 permaneceram com a cânula plástica, em média 27 ± 16,47 e 22 ± 12,43 dias, respectivamente. Foi observada diferença estatística significativa (p = 0,02) no que se refere à alta, visto que os pacientes do Grupo 1 ficaram menos tempo internados. Dentre os pacientes que tiveram alta no Grupo 1, 33,33% (2) foram liberados com traqueostomia metálica livre, sendo que 50% (3) estavam em treino de oclusão e 16,66% (1) foram decanulados. Conclusão: Os pacientes responsivos com distúrbios neurológicos apresentaram maior nível de independência ventilatória na alta hospitalar e permaneceram menos tempo internados em comparação aos pacientes arresponsivos.

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