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AS OPINIÕES DOS AGRICULTORES SOBRE AS MUDANÇAS DO CÓDIGO FLORESTAL: UM NOVO SUBSÍDIO PARA OS PROCESSOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Author(s) -
Geraldo Valentim Ribeiro Filho,
Kérley Braga Pereira Bento Casaril,
Irene Carniatto,
Nardel Luiz Soares da Silva
Publication year - 2018
Publication title -
educere et educare
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4712
pISSN - 1809-5208
DOI - 10.17648/educare.v13i29.15543
Subject(s) - humanities , geography , philosophy
Esta pesquisa teve como objetivo identificar as percepções dos agricultores sobre as mudanças do Código Florestal, como forma de subsidiar os processos de Educação Ambiental. O presente estudo foi realizado por meio de pesquisa bibliográfica e de campo. A pesquisa de campo foi realizada no período de fevereiro a março de 2016. Foram entrevistados dois gestores ambientais- e aplicou-se um questionário a 43 proprietários rurais que compõem a microbacia Sanga Mandaguari, no município de Ouro Verde do Oeste – PR. Os dados coletados foram analisados e interpretados com auxílio do Programa Statistical Package For Social Sciences – SPSS. Os resultados apontaram que 97% das propriedades se enquadram como agricultura familiar. A maioria sente-se prejudicada por ter recuperado a mata ciliar antes das mudanças da legislação, embora considere que as novas faixas de mata ciliar poderiam ser maiores. Além disso, discordada largura da faixa de preservação da mata ciliar ser em função do tamanho da propriedade. A maior parte não acredita que essas novas faixas continuarão preservando os recursos hídricos e o ecossistema, mesmo assim, considera que o “Novo Código Florestal” seja mais importante por permitir uma área maior para produção.