z-logo
open-access-imgOpen Access
A PERSPECTIVA DE PARTICIPAÇÃO E DE AUTONOMIA DOS CONSELHOS MUNICIPAIS DE EDUCAÇÃO EM GOIÁS
Author(s) -
Renata Freitas Dias,
Fátima Almeida Baraúna,
Elizabeth Gottschalg Raimann
Publication year - 2018
Publication title -
educere et educare
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 1981-4712
pISSN - 1809-5208
DOI - 10.17648/educare.v13i27.17918
Subject(s) - humanities , political science , philosophy
O artigo objetiva analisar as perspectivas de participação dos Conselhos Municipais de Educação (CME),bem como a autonomia que possuem no processo decisório de suas ações observando se de fato estassão independentes e imparciais às vontades do governo local. A constituição dos conselhos municipaispode representar um passo para a garantia da democratização educacional, desde que haja autonomiae participação efetiva das pessoas envolvidas. Os dados analisados, de modo qualitativo e quantitativo,fazem parte dos resultados de um estudo desenvolvido no bojo das ações do projeto de pesquisa “OConselho Municipal de Educação em Goiás e a qualidade socialmente referenciada do ensino” que, porsua vez, vincula-se a uma pesquisa interinstitucional sobre os Conselhos Municipais de Educação noBrasil envolvendo quatro instituições públicas (UFU, UFGD, UNEMAT e UFG). Os municípios pesquisadosno estado de Goiás foram Jataí, Mineiros, Rio Verde, Itumbiara, Anápolis e Goianésia, sendo encaminhadoaos conselhos, por meio de correio eletrônico (e.mail), um questionário com perguntas abertas e fechadas.A partir da devolutiva das questões, foram analisadas as categorias participação e autonomia, subsidioua análise, num viés dialético, autores como Bordenave (1983), Bordignon (2009), Lima (2001; 2010)e Motta (1987). Os dados evidenciaram quanto à participação dos membros conselheiros no processodecisório do Conselho Municipal de Educação que esta pode ser caracterizada com maior ênfase pelanatureza consultiva. Considerando a forma de composição do colegiado nos diversos conselhos, no quetange o aspecto da autonomia dos conselheiros, esta se encontra comprometida, pois os membros, emsua grande parte, estão vinculados ao executivo municipal. Diante disso, pode-se afirmar que a participaçãoe autonomia dos conselheiros está fragilizada diante de uma gestão democrática.

The content you want is available to Zendy users.

Already have an account? Click here to sign in.
Having issues? You can contact us here