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Produção de mudas de Moringa oleifera em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com calcário
Author(s) -
Alex Nascimento de Sousa,
Débora de Melo Almeida,
Rodolpho Stephan Santos Braga,
Vital Caetano Barbosa Júnior,
José Augusto da Silva Santana,
Juliana Lorensi do Canto
Publication year - 2020
Publication title -
diversitas journal
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2525-5215
DOI - 10.17648/diversitas-journal-v5i3-958
Subject(s) - moringa , horticulture , physics , biology , food science
A produção de mudas é um aspecto importante quando se quer obter um produto de boa qualidade. Entre os procedimentos realizados para essa atividade, a escolha do substrato possui uma grande importância, pois define os parâmetros de qualidade das mudas produzidas. Dentre as alternativas, o lodo de esgoto pode ser utilizado como substrato, associando sua utilização com a produção de mudas de Moringa oleifera, espécie que atualmente vem sendo alvo de diversos estudos, devido a suas caraterísticas morfológicas e nutricionais. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o crescimento de mudas de Moringa oleifera em diferentes concentrações de lodo de esgoto tratado com calcário. As sementes foram coletadas na área experimental da Escola Agrícola de Jundiaí (EAJ). O lodo foi fornecido pela estação de tratamento de esgoto da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). O experimento foi conduzido em casa de vegetação na EAJ. O tratamento do lodo foi realizado em temperatura ambiente com calcário para sua higienização. O experimento compreendeu seis tratamentos: T0: 100% areia (controle); T20: 20% de biossólido + 80% de areia; T40: 40% de biossólido + 60% areia; T60: 60% de biossólido + 40% areia; T80: 80% de biossólido + 20% areia; T100: 100% de biossólido. Totalizando-se 32 unidades amostrais (repetições) para cada tratamento. Os dados foram analisados no programa Bioestat. De acordo com as análises realizadas, as mudas submetidas aos tratamentos T0, T80 e T100 tiveram crescimento em altura inferior às mudas dos outros tratamentos, onde os melhores resultados foram para o T20, T40 e T60. Não houve diferença estatística entre os valores médios de diâmetro do coleto das mudas nos tratamentos com a presença do lodo, havendo apenas diferença destas para as mudas submetidas ao tratamento controle (T0). As mudas submetidas ao T60 apresentaram melhores resultados de crescimento em altura, relação H/D e número de folhas. Não houve diferença nas médias das variáveis PMSA, PMST e IQD, diferente do que ocorreu com a PMSR e a razão PMSA/PMSR, onde houve diferença estatística, se sobressaindo com maiores médias o T0 e o T60, respectivamente. Pode-se concluir que as concentrações de lodo que apresentaram melhores resultados foram de 40 e de 60%. Observou-se menor crescimento das mudas submetidas aos tratamentos controle (T0), T80 e T100. Portanto, o uso de lodo para a produção de mudas é uma alternativa tecnicamente viável.

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