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ALÉM DA INTELIGIBILIDADE MÚTUA
Author(s) -
Alexandra Bidet,
Manuel Boutet,
Frédérique Chave
Publication year - 2019
Publication title -
trabalho and educação
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2238-037X
pISSN - 1516-9537
DOI - 10.17648/2238-037x-trabedu-v28n3-15797
Subject(s) - humanities , sociology , psychology , philosophy
As interações estão no centro das principais abordagens sociológicas do trabalho. Algumas linhas de pesquisa foram responsáveis por interações cooperativas que incluem perspectivas incomensuráveis. Mas neste artigo argumentamos que a noção de interação precisa ser estendida à noção de transação, profundamente enraizada na tradição pragmática americana. A mudança de interação para transação permite o estudo de uma ampla gama de situações sem inteligibilidade mútua. A principal característica é a coexistência de cooperação e perspectivas inteiramente assimétricas, não apenas por um momento transitório no processo de troca de perspectivas, mas como uma configuração estabilizada. Tais contextos significam chegar a um acordo com componentes de ambientes de trabalho longos, despercebidos, mas cada vez mais atuais. Para entender essas formas singulares de coordenação com interações mínimas, precisamos levar em conta o papel dos artefatos digitais, dos participantes de terceiros e dos ritmos pessoais. Este trabalho baseia-se em três estudos realizados em diferentes configurações organizacionais: um centro de controle de tráfego de telefone, um pronto-socorro pediátrico e jogos on-line no local de trabalho. Onde a atividade coletiva não significa inteligibilidade mútua, a análise se volta para as várias formas de vida desenvolvidas no processo de trabalho, os encontros intermitentes entre compromissos inconscientes uns dos outros e os trabalhadores confrontados com seus múltiplos espaços de atividade.  

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