
CONJUGALIDADE, FAMÍLIA E VIOLÊNCIAS: ALGUMAS REFLEXÕES A PARTIR DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 TRINTA ANOS DEPOIS
Author(s) -
Cláudia Regiichnig
Publication year - 2019
Publication title -
interfaces científicas. direito
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-381X
pISSN - 2316-3321
DOI - 10.17564/2316-381x.2019v7n1p57-68
Subject(s) - humanities , political science , tribunal , philosophy , law
Este artigo pretende trazer algumas de minhas inquietações de pesquisa, que entrelaçam os estudos de gênero e feministas e a ciência jurídica. Refletindo sobre os ganhos, perdas e desafios em matérias de direitos humanos após 30 anos da Constituição Federal minha proposta é trazer algumas provocações a partir de duas importantes temáticas que envolvem os direitos das mulheres: o direito a uma vida sem violências com o reconhecimento da existência das mesmas no ambiente doméstico e familiar e as mudanças no direito de família, principalmente o reconhecimento da união estável como entidade familiar. Para este artigo irei discutir a partir dos princípios constitucionais e do artigo 226 da Constituição Federal sua aplicação atual, a partir de decisões do Supremo Tribunal Federal e desdobramentos da Lei Maria da Penha, a partir de sua aplicação efetiva. Para as considerações que faço neste artigo utilizo as lentes dos estudos de gênero e feministas.