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JUVENTUDES, VIOLÊNCIAS E INTERSECCIONALIDADES NO BRASIL: REFLEXÕES A PARTIR DO ESTATUTO DA JUVENTUDE
Author(s) -
Juciane de Gregori,
Claudia Veronese
Publication year - 2018
Publication title -
interfaces científicas. humanas e sociais
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
eISSN - 2316-3801
pISSN - 2316-3348
DOI - 10.17564/2316-3801.2018v7n1p71-82
Subject(s) - social vulnerability , humanities , political science , sociology , philosophy , psychology , social psychology , psychological resilience
Este artigo, através da temática da juventude, busca analisar as interseccionalidades entre gênero, sexualidade, raça, etnia e classe, tendo como norte a relação entre violências, políticas públicas e garantia de direitos humanos no Brasil. Desse modo, utilizou como instrumento de dados o Estatuto da Juventude, promulgado mediante a Lei nº 12.852/2013. Considera-se que a interface entre as dimensões racial, étnica, de gênero, de sexualidade e de classe são fatores de vitimização juvenil que atuam como marcadores de desigualdade social. Diante dessa realidade, estruturado por um Estado hegemônico, o Estatuto da Juventude, enquanto legislação que institui políticas públicas para garantia de direitos humanos, ainda não impactou o acesso e a garantia de direitos dos jovens, especialmente daqueles em maior condição de vulnerabilidade social. Com o cenário político atual, esta problemática tem se acentuado no Brasil, que vive um período de retrocessos anti-democráticos, acompanhados de discursos de ódio, que fomentam violências interseccionais. Com isso, como reflexo de toda opressão social do próprio sistema onde estão inseridos, os jovens denunciam sua condição de segregação e invisibilidade evidenciando altos índices de violência.

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