
Percepção dos pais sobre técnicas de controle comportamental na Clínica Odontopediátrica da Faculdade UniRuy, Salvador-BA
Author(s) -
Gabriela Xavante de Oliveira Santana Brito,
Cíntia de Vasconcellos Machado
Publication year - 2021
Publication title -
journal of dentistry and public health
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2596-3368
DOI - 10.17267/2596-3368dentistry.v12i2.3805
Subject(s) - humanities , philosophy , psychology
OBJETIVO: Avaliar a percepção dos pais e/ou responsáveis das crianças atendidas na clínica odontopediátrica da Faculdade UniRuy, sobre as técnicas de manejo comportamental que podem ser utilizadas durante o atendimento infantil. METODOLOGIA: Para a realização da pesquisa, os pais e/ou responsáveis responderam a um questionário, onde havia uma breve explicação sobre determinadas técnicas de manejo do comportamento infantil, assim como se concordavam ou não com o uso das mesmas. Estavam presentes nos questionários as seguintes técnicas: falar-mostrar-fazer, comunicação não verbal, controle de voz, reforço positivo, distração, modelagem ou imitação, estabilização protetora e mão-sobre-a-boca. Todos os participantes do estudo responderam ao Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. RESULTADOS: Foram respondidos 53 questionários, onde a técnica de controle do comportamento com maior aceitação pelos pais foi a de “falar-mostrar-fazer” (100%) e a com maior rejeição foi a “mão-sobre-a-boca” (75%), evidenciando uma maior rejeição por técnicas que restringem os movimentos da criança. CONCLUSÕES: As técnicas de controle comportamental visam reduzir a ansiedade e o medo da criança no ambiente odontológico, modulando o seu comportamento, afim de permitirem um atendimento seguro para o paciente, tanto do ponto de vista físico como emocional. Toda a equipe profissional deve ter o conhecimento e domínio de tais técnicas, assim como uma compreensão sobre os aspectos psicológicos das crianças em cada etapa do seu desenvolvimento. Da mesma forma, é crucial o entendimento e a permissão dos pais para a realização de técnicas que limitem os movimentos das crianças, como a estabilização protetora.