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PERCEPÇÕES DAS GESTANTES E PUÉRPERAS PRESIDIÁRIAS ACERCA DO CONTEXTO CARCERÁRIO
Author(s) -
Tânia Christiane Ferreira Bispo,
Fabiane Nascimento Nunes,
Letícia Rebouças,
Sara Santos,
Renata Adreanne Lyra Alves Sacramento
Publication year - 2016
Publication title -
revista enfermagem contemporânea
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-3378
DOI - 10.17267/2317-3378rec.v5i1.835
Subject(s) - humanities , philosophy , political science
O crescimento nacional da população carcerária feminina e ausência de políticas públicas efetivas a esta demanda tem suscitado questionamentos de gestores, educadores e profissionais sobre as ações de saúde prestadas no sistema penitenciário. Foi realizada uma pesquisa qualitativa, descritiva e exploratória, com o objetivo de analisar a percepção de gestantes e puérperas presidiárias sobre o contexto carcerário. O cenário do estudo foi um Complexo Penitenciário feminino da cidade de Salvador/ BA, os sujeitos foram 06 mulheres presidiárias. Para coleta dos dados, após aprovação plena pelo Comitê de Ética em Pesquisa, realizaram-se oficinas e entrevistas semiestruturadas. Utilizou-se a análise temática de Bardin que é composta por: a) pré análise; b) exploração do material e o tratamento dos resultados; c) inferência e interpretação. E foram elencadas as seguintes categorias: Déficit do conhecimento dos cuidados durante a gestação e puerpério; Desfavorecimento do ambiente para a gestação a partir dos aspectos estruturais; Sentimentos com relação à separação de seus filhos. Os dados evidenciaram que as ações de saúde prestadas às gestantes e puérperas presidiárias são deficitárias, principalmente no que tange ao acompanhamento do ciclo gravídico puerperal e ao suporte da separação do binômio. Em relação ao ambiente, os aspectos estruturais não favorecem para o bem-estar dessas mulheres. Desta forma, entende-se que é necessária uma reestruturação da assistência à saúde da gestante ou puérpera em situação de detenção de modo a contribuir para o fortalecimento da melhoria da qualidade da assistência à mulher presidiária, tendo em vista as práticas e condutas humanísticas, em consonância com os programas e políticas públicas do Ministério da Saúde.

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