
Perfil epidemiológico e clínico da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período de 2010-2019
Author(s) -
Laís Barreto Cerqueira,
Tainá Andrade de Jesus,
Anna Carollina De Menezes Andrade,
Mirella Cardoso dos Santos Oliveira,
Cristina Brasil
Publication year - 2022
Publication title -
revista enfermagem contemporânea
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2317-3378
DOI - 10.17267/2317-3378rec.2022.e4026
Subject(s) - medicine , gynecology
OBJETIVO:OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico e clínico da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período de 2010 a 2019. METODOLOGIA: Estudo ecológico, exploratório, com a utilização de dados secundários obtidos através do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde e da Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde, selecionando todos os casos diagnosticados de sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia no período estipulado. RESULTADOS: As maiores frequências de sífilis gestacional e sífilis congênita foram observadas em 2018 (4.375 e 1.902 casos, respectivamente). As gestantes apresentavam faixa etária de 19 a 27 anos (49,8%) e significativo número de casos foram registrados durante o 3º trimestre da gestação (34,8%). Quanto a epidemiologia da sífilis congênita e a taxa de mortalidade, destacaram-se: crianças do sexo feminino (47,9%), pardas (60,8%), com 0 a 27 dias de vida (97%) e taxa de 15/1.000 nascidos vivos (em 2014). CONCLUSÃO: Encontrou-se elevada frequência da sífilis gestacional e congênita no estado da Bahia. Os achados podem sugerir falha na assistência pré-natal e no tratamento das gestantes e dos parceiros, indicando uma necessidade de atenção específica à gestante, com estratégias para reduzir suas ocorrências, principalmente, da sífilis congênita.