
NECESSIDADE DE TRATAMENTO ODONTOLÓGICO E NÍVEIS DE ANSIEDADE EM ADOLESCENTES
Author(s) -
Raphael Lobo de Souza,
Ana Rita Duarte Guimarães,
Paulo Carvalho Tobias Duarte,
Magali Teresópolis Reis Amaral,
Hervania Santana Da Costa,
Raylene Laíse Souza Silva
Publication year - 2017
Publication title -
revista bahiana de odontologia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2720
DOI - 10.17267/2238-2720revbahianaodonto.v8i2.1308
Subject(s) - medicine , dentistry
Objetivo: avaliar a relação entre a necessidade de tratamento odontológico devido à cárie dental e níveis de ansiedade em adolescentes. Método: este estudo de corte transversal examinou 89 adolescentes de 11 a 19 anos de idade. Os pais/responsáveis pelos adolescentes assinaram um termo de consentimento informado para inclusão do jovem no estudo. A ansiedade odontológica foi estimada através da utilização da Escala de Ansiedade Dental de Corah (DAS). Os dados foram coletados e analisados pelo SPSS por meio de estatística descritiva e teste do qui-quadrado. de Pearson. Resultados: 1 adolescente (1,1%) não apresentou ansiedade (DAS = 0); 40 adolescentes (44,9%) tiveram níveis baixos (DAS = 5-9), 39 (43,8%) níveis moderados (DAS = 10-15) e 9 (10,1%) níveis elevados (DAS = 16-20). As meninas apresentaram níveis de ansiedade maiores do que os meninos (p= 0,04). O CPO-d médio foi de 2,69. Trinta e nove adolescentes (43,8%) apresentaram necessidade de tratamento odontológico. A relação entre necessidade de tratamento odontológico e ansiedade foi estatisticamente significante (p=0,003). Observou-se maior número de adolescentes com necessidades de tratamento nos níveis de ansiedade moderada e alta (28,1%). Adicionalmente, a necessidade de tratamento odontológico devido à cárie foi significativamente maior entre os adolescentes com maiores níveis de ansiedade dentária do que aqueles com níveis de ansiedade mais baixos (p=0,001). Conclusão: verificou-se relação estatisticamente significante entre a necessidade de tratamento odontológico e ansiedade. Adolescentes do sexo feminino apresentaram maiores níveis de ansiedade.