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Baixa adesão terapêutica em hipertensão arterial sistêmica: prevalência e fatores associados na atenção básica à saúde
Author(s) -
Larissa Santos Tosta,
Luciana Ricarte Cavalcante,
João Pedro Azevedo Gonzaga Vieira,
Yasmin Pitanga Rode,
Andréa de Araújo Guimarães,
Luciara Leite Brito,
Helena Fraga-Maia
Publication year - 2019
Publication title -
revista de pesquisa em fisioterapia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2704
DOI - 10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2222
Subject(s) - medicine , odds ratio , pediatrics , gynecology
INTRODUÇÃO: O abandono do tratamento pode ocorrer sem que os profissionais da Atenção Básica identifiquem os motivos para tais condutas concorrendo para o agravamento dos casos. OBJETIVO: Estimar a associação entre fatores sociodemográficos, culturais e de estilo de vida com a adesão terapêutica de hipertensos. MÉTODOS: Realizou-se um estudo transversal com usuários hipertensos que usavam medicação para controle dos níveis pressóricos e buscavam atendimento em unidades de atenção básica em um distrito sanitário da cidade do Salvador, Bahia. Foram incluídos os que tinham idade maior que 18 anos e excluídos os que tinham alteração cognitiva e também mulheres com hipertensão gestacional. A magnitude da associação entre as variáveis estudadas e a adesão terapêutica foi estimada pelo cálculo da razão de chances (Odds Ratio, OR), adotando-se o intervalo de confiança a 95% (IC95%). RESULTADOS: A amostra foi composta com 185 hipertensos e a prevalência de não adesão ao tratamento foi de 68,1%. Os fatores associados com a não adesão terapêutica foram situação conjugal solteiro, separado, viúvo (OR= 2,23; IC95% 1,04 – 4,47), não alteração dos hábitos alimentares (OR= 2,51; IC95% 1,12 – 5,59), assim como faltar às consultas (OR=4,20; IC95% 1,16 – 15,18) e entender bem tudo que é dito em uma consulta (OR=0,60; IC95% 0,38 – 0,95). CONCLUSÕES: Grande parte dos hipertensos não apresentou adesão terapêutica, e os fatores associados são passíveis de modificação por meio de tecnologias leves e investimentos na qualidade da atenção primária à saúde. Devem ser encorajados novos estudos com desenhos longitudinais que possam identificar as causas da não adesão.

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