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Avaliação do perfil dos fatores de risco para Acidente Vascular Cerebral: estudo observacional
Author(s) -
Tassiane Maria Alves Pereira,
Janaína de Moraes Silva,
Silmar Teixeira,
Marco Orsini,
Víctor Hugo Bastos
Publication year - 2019
Publication title -
revista de pesquisa em fisioterapia
Language(s) - Portuguese
Resource type - Journals
ISSN - 2238-2704
DOI - 10.17267/2238-2704rpf.v9i1.2218
Subject(s) - medicine , gynecology , observational study
INTRODUÇÃO: Observa-se um crescimento significativo na incidência de casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC). Isto deve-se ao aumento da longevidade estando a idade entre um dos fatores mais relevantes ao desenvolvimento da doença. OBJETIVO: Identificar o perfil dos fatores de risco que predispõe o surgimento do Acidente Vascular Cerebral em frequentadores de um parque em Teresina-PI. MATERIAIS E MÉTODOS: Trata-se de um estudo observacional do tipo transversal realizado com 117 pessoas frequentadores de um parque localizado em Teresina-PI, estipulando os seguintes critérios de inclusão: ter idade igual ou maior a 18 anos; assinar o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e frequentarem as atividades desse espaço recreativo. A coleta de dados deu-se através de questionário com 18 questões objetivas fechadas sobre os fatores de risco predisponentes ao surgimento de AVC incluindo informações sobre o conhecimento desses fatores e ainda, peso, altura, idade, Índice de Massa Corporal (IMC) e Pressão Arterial (PA) dos participantes. RESULTADOS: O estudo evidenciou um perfil de pessoas com idade de 18 a 30 anos, sexo feminino com IMC normal, que prevalecem os fatores de risco como estresse (49%), sedentarismo (44%), sexo (43%), consumo de álcool (40%), dislipidemia (12%), obesidade (10%), hipertensão arterial (8%), cardiopatia (6%), diabetes (3%) e o tabagismo (2%). CONCLUSÃO: Observou-se um perfil de pessoas com faixa etária de 18 a 30 anos, do sexo feminino e com IMC normal que apresentam fatores de risco vasculares modificáveis que podem estar associados a maus hábitos e falta de informações relacionadas a esses problemas de saúde. Dessa forma, tornam-se necessárias medidas preventivas com o intuito de promover ou intensificar a promoção de saúde visando à informação, o acompanhamento e o controle desses fatores, proporcionando a população em geral um envelhecimento saudável.